terça-feira, 7 de junho de 2016

Da deusa da morte ao Imperador da Vida [Parte 1] (Danion Vasile)

Danion Vasile
Estou dando esta palestra porque me sinto obrigado a dar testemunho da forma em que Cristo chama até Ele aqueles que foram enganados por diferentes religiões ou por práticas espirituais não-ortodoxas. O tema, Da deusa da morte ao Imperador da Vida, relaciona o passado e o presente - uma vez que antes de voltar para Cristo, o Filho de Deus, e aos ensinamentos da Igreja Ortodoxa, eu era um adorador de Kali, a deusa da morte.

Gostaria de dizer que as coisas que falarei parecerá algo inacreditável para alguns de vocês. Eu compreendo o ceticismo e não estou tentando convencer os céticos sobre a validade do que vou contar; eu sei que, de fato, minha história vai soar como uma obra de ficção científica para esses, mas também sei que existem pessoas por aí que irão em suas almas e acreditarão no que estou prestes a dizer realmente aconteceu comigo. Hoje, quase 15 anos depois de eu ter convertido à Ortodoxia, sinto-me como se tivesse nascido e crescido na Igreja Ortodoxa. É cada vez mais difícil lembrar-me das práticas de yoga que me interessava e das forças paranormais que costumava ter, ou das depravações sexuais tântricas que eu costumava viver...

Muitos anos já se passaram desde que comecei a escrever e falar contra as práticas de yoga, contra o ocultismo e outras ramificações do Movimento New Age. Por que eu tenho feito isso? Porque sei que milhões de almas caíram na armadilha dessa ilusão, porque sei que essas almas precisam da verdade de Cristo, e porque eu sei quão difícil é caminhar ao longo de um caminho espiritual cujo o fim é o demônio que te aguarda, e não Deus.

É falta de humildade falar sobre a própria vida, eu sei. No entanto, não falarei sobre as boas ações que fiz, mas sobre minhas más ações e sobre a forma em que Cristo veio até minha vida e gentilmente me levou para luz da verdade...

Eu nasci em 15 de agosto de 1974, no dia da Dormição da Theotokos. Quando criança, eu não era muito próximo a Igreja. Embora eu tenha sido batizado quando bebê, assim como a maioria dos bebês romenos, durante o regime comunista poucas pessoas frequentavam a Igreja regularmente - e, embora algumas acreditassem em Deus, elas não forneciam uma educação religiosa aos seus filhos.

Lembro de entrar em uma Igreja Católica quando pequeno; lá, nas paredes internas vi cenas da Paixão de Cristo. Naquela noite sonhei que Cristo foi levado até o Calvário e Ele caiu devido ao peso da cruz. Eu quis pegar Sua cruz.. Embora o sonho tenha me tocado, eu não posso honestamente dizer que foi o início de um compromisso com a fé Cristã para mim. No entanto, eu era particularmente atraído por um crucifixo em nossa casa, o qual me disseram que havia sido trazido da Grécia, isto é, do Monte Athos, por meus bisavós. Eu costumava olhar para ele e ficar impressionado com o sofrimento de Cristo, mas eu ainda não pensava em levar uma vida Cristã.

Logo depois de completar treze anos, comecei minha vida sexual. Meu pai insistia nisso; ele continuava a dizer que eu não era digno de ser seu filho se eu não fizesse - então eu fiz... Até hoje lembro que costumava passar horas a fio tentando conversar com uma garota para ir a cama comigo. Vinte anos atrás as crianças levavam uma vida muito mais pura do que aquelas de hoje e era muito mais difícil convencer alguém a pecar.

Um pouco antes de eu completar quatorze anos minha mãe se suicidou jogando-se pela janela. Ela caiu aproximadamente 2 metros de distância do local onde minha irmã estava; minha irmã, que tinha onze anos na época, sofreu um choque terrível. A morte de minha mãe me fez procurar resposta para a pergunta,

 "O que acontece conosco depois da morte?"

Algumas vezes antes desse acidente trágico eu havia experimentado alguns exercícios de yoga, mas depois dele, passei a me dedicar mais a yoga. Meu pai trouxe para casa livros de yoga e filosofia oriental para que eu lesse. Eu tentei controlar a batida do meu coração a ponto de pará-lo completamente, mas eu não poderia fazer isso. Eu também tentei viagens atrais e exercícios de levitação, mas eu não era bom nisso. Eu cheguei a tentar até mesmo técnicas espíritas nas minhas tentativas de contactar minha mãe morta, sem perceber que em vez de falar com ela ou com outros espíritos, eu estava falando com demônios. Tornou-se óbvio que eu não poderia fazer essas coisas por mim mesmo: eu precisava de um guru.

Foi quando fiz uma visita a uma jovem que era mais velha que eu e que tinha forças paranormais que eu decidi colocar toda minha atenção para buscas espirituais. Por um longo tempo essa jovem mulher havia dito o futuro dos outros com uma precisão extraordinária. Ela vinha fazendo isso até que ela começou a ter sonhos com igrejas em ruínas e com uma voz, que perguntava a ela, "Deus ou o diabo?" No entanto, ela ainda não foi a igreja, muito embora tenha desistido de ler o futuro nas cartas.

Enquanto estava falando com ela, eu disse uma mentira inocente. Naquele momento eu senti uma força física saindo dela me afastando... eu senti como se tivesse saltando da janela para me livrar daquela pressão invisível. A jovem foi para a outra sala e me acalmei. Quando ela voltou, eu disse a ela que tinha mentido para ela sobre alguma coisa e ela disse que por isso que o pânico apoderou-se de mim. Eu disse que queria ter tais poderes também e ela sugeriu que eu fizesse yoga. Ela recomendou as aulas de yoga lecionadas por Gregorian Bivolaru, o mais famoso e controverso guru romeno de nossa época.

Em 2004, as autoridades romenas tomaram medidas legais contra Bivolaru, acusando-o de "tráfico de escravos e transgressões das leis associadas ao crime organizado" e em 2005 ele deixou o país ilegalmente e procurou por asilo político na Suécia; o Supremo Tribunal em Estocolmo considerou que ele tinha sido perseguido por suas crenças religiosas e que as acusações contra ele tinham a ver com perseguição religiosa e recusaram extraditá-lo. Hoje, depois de ter conhecido ele e sua maneira de subjugar nossas almas, eu compararia ele com Jim Jones, aquele que fez com que centenas de discípulos cometessem suicídio na Giuana, em 1978. Bivolaru não obrigou ninguém a cometer suicídio - não ainda, de qualquer maneira eu teria feito isso, se ele, que era meu guru, tivesse me pedido; Eu teria cometido suicídio sem pensar duas vezes, porque eu estava convencido de que se meu guru me pedisse para fazer, isso significava que o suicídio iria me beneficiar espiritualmente.

Em 1990, na época que eu entrei para o grupo de Bivolaru e comecei a ter aulas de yoga com ele, pouco menos de um ano havia se passado desde que o regime ditatorial de Ceausescu havia sido abolido e nós finalmente podíamos desfrutar a liberdade religiosa na Romênia. Ceausescu havia perseguido a Igreja e todos os grupos espirituais durante anos a fio. Por isso que muito daqueles que haviam sido presos durante esses tempos difíceis tornaram-se muito populares depois de 1989 - e Gregorian Bivolaru era um deles. Ele tinha sido preso sob a acusação de disseminar materiais pornográficos, mas seus discípulos declararam que essas acusações eram apenas um pretexto e que o verdadeiro motivo de sua prisão eram os seus ensinamentos de yoga. Era uma defesa plausível, tomando em conta o fato de que muitos sacerdotes foram condenados à prisão perpétua pelo regime comunista sob a acusação de que eles eram afiliados a um grupo político de orientação nazista...

Eu tinha acabado de começar a escola quando me voltei para a yoga; estava na décima classe e acreditava em tudo que me diziam ser a Verdade; eu certamente acreditava que Bivolaru era um grande espírito, talvez mesmo até o novo Messias. Foi-nos dito que, assim como Cristo tinha sido o mestre espiritual da Era de Peixes, da mesma forma a Era de Aquário ou a Nova Era havia um Messias que estava por vir, a fim de conduzir o mundo para uma elevada santidade.

Naqueles dias, circulavam algumas profecias em nosso país, propagadas por diferentes denominações cristãs, alegando que Bucarest seria a Nova Jerusalém, e a Romênia se tornaria o novo centro espiritual do planeta. Eu acreditava sinceramente naquilo - uma vez que eu estava convencido da grande importância das técnicas de meditação ensinadas por Bivolaru. Estava convencido de que ele estava familiarizado com o caminho mais curto para a liberação espiritual e a cessação do ciclo de reencarnação. Assim como todos os mestres New Age, Bivolaru pregava a crença na reencarnação e considerava que  o tantra yoga era o caminho mais eficiente para a perfeição. O que é tantra yoga? É o yoga sexual. Pela concentração mental os yogis afirmam que podem transmutam as energias sexuais em energias espirituais. Eles se envolvem em atos sexuais, mas não pelo mero prazer - pois no tantra yoga, o orgasmo é visto como um desperdício de energia, ao passo que um ato sexual sem orgasmo é considerado um meio de progresso espiritual.

Sendo um estudante de escola secundária, eu estava feliz que muitos estudantes universitários e intelectuais estavam frequentando os cursos de yoga. Para mim, isso era uma prova sólida de que eu estava no caminho certo. Hoje, olhando para trás, depois de tantos anos, percebo que alguns deles estavam ali só pelo sexo... É mais fácil fazer yoga e ter quantos parceiros sexuais você desejar do que gastar seu dinheiro pagando por isso num bordel. Naquela época, no entanto, eu não enxergava as coisas dessa maneira...

Bivolaru era considerado um Grande Mestre... Por exemplo, ele nos ensinou como flutuar no ar: era uma técnica que devia ser praticada por quatro meses e, em seguida, era só flutuar... Embora não tivéssemos interessados em adquirir forças paranormais, algum de nós adquirimos e não era de estranhar que tivéssemos adquiridos. Um jovem conseguiu voar do chão, onde estava sentado em uma posição de meditação, até o alto, perto do teto, colocando objetos em cima do armário. Outras pessoas adquiriram forças paranormais chamadas "sidhis"... Depois de muitos exercícios de yoga, eu, por exemplo, senti que tinha me tornado tão grande quanto o quarto que me encontrava e que as quatros paredes da sala estavam pressionando meu campo de energia.

Mal sabia eu que era tudo uma sensação induzida pelos demônios...

De qualquer forma, eu realmente não percebia a presença do maligno, exceto em ocasiões muito raras... Durante as nossas sessões de meditação, eles colocavam uma música de ambiente bem agradável e suave, mas uma vez colocaram uma música horrível, parecia vir do inferno... fiquei chocado ao ouvir aquilo, mas pensava que eu não estava suficientemente evoluído espiritualmente para integrá-la. Outra vez eu meditei na frente de um espelho à luz de velas, tentando ver minha aura... eu estava treinando para uma meditação que eu ia fazer no cemitério judaico que ficava ao lado do lugar onde estava vivendo naquele tempo, não tinha que me dar o trabalho de chegar até o cemitério... Enquanto meditava, de repente senti uma presença demoníaca ao meu lado. Eu não cheguei a vê-lo, devo dizer, apenas senti de forma tão vívida que fiquei com muito assustado.

Ainda assim, meu mais intenso contato com o demônio veio como resultado da minha iniciação no tantra yoga. Embora que, no momento em que ocorreu, pensei que era uma revelação, um momento de contato com o Absoluto, e só depois de me tornar cristão eu entendi que minha revelação tinha sido de origem demoníaca. Aqui está como isso aconteceu...

Eu estava na praia com uma garota, e havia yogis ao nosso redor. Estávamos sentados na areia em uma pose de meditação, um de frente para o outro e tocando as palmas de nossas mãos e nossos joelhos... De repente, eu simplesmente esqueci que eu era humano. Percebi o Universo como um ser com sete centros de energia e senti que os meus sete centros de energia estavam conectados com a energia do universo. Eu não sei quanto tempo este estado de êxtase durou, mas quando voltei a mim, pensei,

"Qual o sentido de seguir jejuns quando praticando tantra yoga eu posso progredir muito mais facilmente?"

Então, eu tomei a decisão de praticar tantra yoga...

Embora tivesse começado yoga a fim de me livrar da miséria espiritual que os pecados sexuais deixaram na minha alma, eu comecei a ter relações sexuais novamente - só que desta vez eu estava firmemente convencido de que estava fazendo a coisa certa. Cada noite eu dizia o 'Pai Nosso' três vezes, pedindo que Deus perdoasse todos os meus pecados e me desse forças para fazer somente o bem. O pensamento de que eu estava pecando por ter relações sexuais nem se quer passava pela minha cabeça; pensava que se eu tivesse desistido de ter orgasmo, tudo era limpo... Minha convicção de que o tantra yoga era uma coisa boa era tão forte que eu desejava que o mestre fizesse sexo até mesmo com minha irmã, que era virgem e tinha cerca de quinze anos de idade. Naquele tempo, o mestre tinha relações sexuais com minha namorada a cada semana e ela me disse que as outras meninas faziam fila em frente de seu quarto, à espera de sua vez; todas estavam ansiosas para ter uma sessão de treinamento de tantra yoga com o mestre...

Não quero que você pense que a yoga havia se tornado um passatempo para mim... eu fazia jejum e até mesmo pensei em desistir completamente de alimentos - isto, é, eu estava pensando em viver sem comer nada em absoluto...

Comecei ficar sem comer por um dia, dois dias e depois até três dias seguidos... Então, consegui jejuar por uma semana inteira; eu bebia água e só. Eu não tinha nem mesmo dezoito naquele tempo, o que significa que ainda estava crescendo - de modo que foi muito difícil para mim quando decidi jejuar por mais uma semana, mas sem água desta vez. Eu me alimentava de ar e de energias do maligno... Isso foi durante a semana da Paixão, em 1992. Lembro-me de me perguntar, no início da Quaresma do mesmo ano,

 "A quem pedir ajuda: Bivolaru ou Cristo?"

Eu escolhi pedir ajuda primeiro a Cristo, mas se Ele não me ajudasse, eu disse a mim mesmo, em seguida iria recorrer ao meu guru.

Eu tinha uma grande confiança nas forças de meu guru. Fomos informados de uma forma especial de yoga, chamado de Guru Yoga, que era condicionado por uma completa obediência a um mestre. Havia uma história também, que todo mundo acreditava que era verdade, de um homem que havia se jogado em um precipício porque seu mestre não o aceitou como seu discípulo; ele quebrou os braços e as pernas e seu mestre colocou de volta no lugar e depois o ressuscitou... essas histórias me fazia confiar ainda mais no meu mestre. Eu até mesmo tive uma visão dele, que agora percebo que era uma visão demoníaca: o universo estava cheio de milhões de células e meu mestre estava sentado na posição de lótus em cada uma delas. Eu estava respirando essas células - inalando, por assim dizer - e quando eu exalava, as células saiam, mas meu mestre permanecia dentro de mim...

Uma amiga minha que tinha me convidado para assistir uma palestra de Bivolaru me disse que ela viu raios de luz saindo dele...

Uma vez que tinha uma grande confiança nos poderes do meu guru, eu acho que Deus colocou na minha mente o pensamento de jejuar e pedir ajuda a Cristo só para me oferecer um caminho para sair daquela armadilha que eu tinha caído.

Durante essa semana de jejum, eu li trechos da Philokalia pela primeira vez. Eu não percebia que minhas meditações sobre Shiva ou sobre Milarepa nada tinha em comum com os ensinamentos espirituais contidos na Philokalia... eu tive um momento de fraqueza quando pensei que estava perdendo minha mente por conta do jejum, mas eu pedi ajuda a Cristo e então consegui superar; verdade, eu era um yogi, mas eu não tinha desistido de Cristo. Além disso, a cada semana o mestre nos pedia para meditar com a consciência de Cristo... Então, de pé, em frente ao crucifixo, orava assim:

"Deus, eu recebi o batismo de água na infância e isso não me ajuda em nada. Me batize com fogo agora..."
 
Eu realmente pensava que Cristo iria me ajudar a progredir no caminho do yoga ...

Na Sexta Feira da Paixão, eu admirava o nascer do sol num parque meditando na frente de um grande crucifixo de pedra ... Apesar de eu não ir à igreja na Páscoa, preferindo a meditar em casa, minha relação com Cristo tornou-se muito mais poderosa após esse período de jejum.

No entanto, a minha relação com Cristo não me libertou de meu compromisso com as divindades hindus. Eu gostava de meditar com Kali, um dos poderes cósmicos, a deusa nacional do Tibete, retratada com uma corrente de crânios ao redor de seu pescoço, segurando uma faca numa mão e um crânio no outro, e com a língua cheia de sangue. Diz-se que ela é assustadora para todos aqueles que não a conhecem, mas muito próxima daqueles que adoram ela. Assim eu orava pra ela: "Oh, Kali, torne-me seu! Faça amor comigo. Venha para dentro de mim e me deixe entrar em você. Eu quero ser um só com você. Dá-me força para vencer a morte, dá-me força para dominar o tempo. Torne-me seu." Eu sentia Kali como uma mulher enorme, com poderes esmagadores. Eu me sentia ligado a ela, mas eu também me sentia ligado a Cristo. 

deusa Kali
Foi por isso que fiquei surpreso quando perguntei a Bivolaru depois de uma aula de ioga sobre a conexão entre Cristo e os poderes cósmicos (estávamos escrevendo nossas perguntas em pedaços de papéis e enviando para o mestre), ouvi a resposta:

"Que ligação? Não há conexão ... "

Se ele tivesse respondido: "Cristo é uma grande consciência que cuida de nosso planeta, enquanto Kali é um dos seres que mantêm o universo em existência e, embora Cristo não seja tão importante como Kali, eles estão familiarizados um com o outro" - eu teria acreditado nele. Mas ele disse que não havia nenhuma ligação entre Cristo e os poderes cósmicos, como se houvesse duas verdades paralelas, totalmente independentes uma da outra, e eu não podia aceitar isso. Foi a primeira vez que eu duvidava seriamente da sabedoria de meu mestre. Então eu perguntei-lhe, em voz alta, desta vez, qual o caminho de yoga era mais elevado, o caminho do ascetismo levado ao extremo, ou o caminho do tantra yoga, que envolvia uma vida sexual muito ativa. Sua resposta foi que cada indivíduo deveria escolher o caminho que mais lhe convinha, mas antes que ele me desse essa resposta, a maioria das pessoas na plateia explodiram em gargalhadas; a própria ideia de ascetismo sexual foi recebido como uma grande ironia...
 
Essas gargalhadas, assim como a resposta do mestre, me fez desejar encontrar a verdade em outro lugar...

Continua: [Parte 2]

texto retirado do blog http://www.johnsanidopoulos.com

Um comentário:

  1. Impressionante! Eu tentei fazer Yoga, mas sempre sentia dentro de mim um pedido forte para não fazê-lo.

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