"Sinais do Céu":
Um entendimento cristão Ortodoxo sobre os objetos voadores não identificados (OVNIs)
Pe. Serafim Rose
As décadas pós Segunda Guerra Mundial que testemunharam o espantoso aumento das seitas religiosas orientais e sua influência no Ocidente também viram o início e a difusão de um fenômeno paralelo que, embora à primeira vista pareça totalmente independente da religião, em um exame mais atento revela-se tanto como um sinal da era "pós-cristã" e da "nova consciência religiosa" como as seitas orientais. Este fenômeno é o dos "objetos voadores não identificados" que supostamente têm sido vistos em quase todas as partes do mundo desde que o primeiro "disco voador" foi visto, em 1947.
A credulidade humana e a superstição - que não se fazem menos presentes hoje do que em qualquer outra época da história da humanidade - fizeram com que esse fenômeno se associasse em algum grau à "margem lunática" do mundo das seitas; mas também houve um interesse suficientemente sério e responsável por ele que produziu várias investigações governamentais e uma série de livros de cientistas conceituados. Essas investigações não chegaram a nenhum resultado positivo na identificação dos objetos como realidade física. No entanto, as mais novas hipóteses elaboradas por vários pesquisadores científicos para explicar os fenômenos parecem estar mais próximas de uma explicação satisfatória do que outras teorias que foram propostas no passado; mas, ao mesmo tempo, essas mais novas hipóteses nos levam ao "limite da realidade" (como é chamado um dos novos livros científicos sobre eles), às fronteiras da realidade psíquica e espiritual, para as quais esses pesquisadores não estão equipados para lidar. A riqueza do conhecimento bíblico e patrístico precisamente desta mesma realidade coloca o observador cristão Ortodoxo em uma posição vantajosa singular para avaliar estas novas hipóteses e os fenômenos "OVNIs" em geral.
O observador cristão Ortodoxo, entretanto, está menos interessado nos fenômenos em si do que na mentalidade associada a eles: como as pessoas estão comumente interpretando os OVNIs, e por quê? Entre os primeiros a abordar a questão dos OVNIs desta forma, em um estudo sério, esteve o renomado psicólogo suíço C. G. Jung. Em seu livro de 1959, Discos Voadores: Um Mito Moderno das Coisas Vistas nos Céus, ele abordou os fenômenos como algo essencialmente psicológico e religioso em sentido; e embora ele mesmo não tenha tentado identificá-los como "realidade objetiva", ele mesmo assim compreendeu a área do conhecimento humano à qual eles realmente pertencem. Os investigadores de hoje, embora partindo do lado "objetivo" e não do lado psicológico da questão, também perceberam a necessidade de apresentar hipóteses "psíquicas" para explicar os fenômenos.
Ao abordarmos o lado religioso e psicológico dos fenômenos OVNIs, é importante que compreendamos, antes de tudo, o pano de fundo em termos do qual os "discos voadores" têm sido geralmente interpretados (por aqueles que acreditam em sua existência) desde o momento de sua primeira aparição na década de 40. O que os homens estavam preparados para ver no céu? A resposta a esta pergunta pode ser encontrada em um breve exame da literatura da popular de "ficção científica".
1. O espírito da ficção científica
Os historiadores da ficção científica costumam traçar as origens desta forma literária no início do século XIX. Alguns preferem ver seu início nos contos de Edgar Allen Poe, que combinava um realismo persuasivo em estilo com uma temática sempre tingida com o "misterioso" e o oculto. Outros vêem o primeiro escritor de ficção científica na contemporânea inglesa de Poe, Mary Wollstonecraft Shelley (esposa do famoso poeta); seu Frankenstein, ou o Prometeu Moderno, combina ciência fantástica com ocultismo de uma forma característica de muitas histórias de ficção científica desde então.
A típica história de ficção científica, porém, chegaria com o fim do século XIX e início do século XX, desde Júlio Verne e H. G. Wells até nossos dias. Vindo de uma literatura em grande parte de segunda categoria no periódico americano "pulps" das décadas de 1930 e 40, a ficção científica amadureceu e tornou-se uma respeitável forma literária internacional nas últimas décadas. Além disso, uma série de filmes extremamente populares tem mostrado o quanto o espírito da ficção científica tem cativado a imaginação popular. Os filmes de ficção científica mais baratos e sensacionalistas dos anos 50 deram lugar, na última década, a filmes "ideia" em moda, como 2001: Uma Odisséia no Espaço, Star Wars e Contatos Imediatos de Terceiro Grau, sem mencionar uma das séries mais populares e duradouras da televisão americana, "Star Trek".
O espírito da ficção científica é derivado de uma filosofia ou ideologia implícita mais comumente subentendida do que expressa em tantas palavras, que é compartilhada por praticamente todos aqueles que criam em formas de ficção científica. Esta filosofia pode ser resumida nos seguintes pontos principais:
1. A religião, no sentido tradicional, encontra-se ausente, ou então está presente de forma muito incidental ou artificial. A forma literária em si é obviamente um produto da era "pós-cristã" (já evidente nas histórias de Poe e Shelley). O universo da ficção-científica é totalmente secular, embora muitas vezes com tons "místicos", de um tipo ocultista ou oriental. "Deus", se é que é mencionado, é um poder vago e impessoal, não um ser pessoal (por exemplo, a "Força" de Star Wars, uma energia cósmica que tem tanto o seu lado mau quanto o bom). O fascínio crescente do homem contemporâneo por temas de ficção científica é um reflexo direto da perda dos valores religiosos tradicionais.
2. O centro do universo da ficção-científica (no lugar do Deus ausente) é o homem - não geralmente o homem como ele é agora, mas o homem como ele se "tornará" no futuro, de acordo com a mitologia moderna da evolução. Embora os heróis das histórias de ficção-científica sejam geralmente humanos reconhecíveis, o interesse da história muitas vezes se centra em seus contatos com vários tipos de "super-homens" de raças "altamente evoluídas" do futuro (ou às vezes, do passado), ou de galáxias distantes. A idéia da possibilidade de vida inteligente "altamente evoluída" em outros planetas tornou-se de tal forma parte da mentalidade contemporânea que mesmo as respeitáveis especulações científicas (e semi-científicas) a supõem como algo normal. Assim, uma série de livros populares (Erich von Daniken, Carruagens dos Deuses?, Deuses do Espaço Exterior) encontra supostas evidências da presença de seres "extraterrestres" ou "deuses" na história antiga, supostamente responsáveis pelo súbito aparecimento da inteligência no homem, algo difícil de explicar pela teoria evolucionária habitual. Cientistas sérios da União Soviética especulam que a destruição de Sodoma e Gomorra ocorreu devido a uma explosão nuclear, que seres "extraterrestres" visitaram a Terra séculos atrás, que Jesus Cristo pode tem sido um "cosmonauta" e que hoje "nós podemos estamos no limiar de uma 'segunda vinda' de seres inteligentes do espaço exterior". [15] Cientistas igualmente sérios no Ocidente pensam que a existência de "inteligências extraterrestres" é suficientemente provável a ponto de, há pelo menos 18 anos, tentarem estabelecer contato com elas por meio de radiotelescópios, e atualmente há pelo menos seis buscas sendo realizadas por astrônomos ao redor do mundo por sinais de rádio inteligentes vindos do espaço. Os "teólogos" Protestantes e Católicos Romanos contemporâneos - que se acostumaram a seguir para onde quer que a "ciência" pareça conduzir - especulam por sua vez no novo campo da "exoteologia" (a "teologia do espaço exterior") sobre qual a natureza que as raças "extraterrestres" poderiam ter (veja revista Time, 24 de abril, 1978). Não se pode negar que o mito por trás da ficção científica tem um fascínio poderoso, mesmo entre muitos homens instruídos de nossos dias.
Os seres "evoluídos" do futuro na literatura de ficção científica são invariavelmente considerados como tendo "superado" as limitações da humanidade atual, em particular as limitações da "personalidade". Assim como o "Deus" da ficção científica, o "homem" também se tornou estranhamente impessoal. Em O Fim da Infância de Arthur C. Clarke, a nova raça humana tem a aparência de crianças, mas faces desprovidas de personalidade; elas estão prestes a serem guiadas para transformações "evolucionárias" ainda mais elevadas, no caminho de se tornarem absorvidas na "Supermente" impessoal. Em geral, a literatura de ficção científica - em oposição direta ao cristianismo, mas exatamente de acordo com algumas escolas do pensamento oriental - considera o "avanço evolutivo" e a "espiritualidade" em termos de aumento da impessoalidade.
3. O mundo e a humanidade do futuro são vistos pela ficção científica ostensivamente em termos de "projeções" das descobertas científicas atuais; na realidade, porém, essas "projeções" correspondem de maneira notável à realidade ordinária da experiência ocultista e manifestamente demoníaca ao longo dos séculos. Entre as características das criaturas "altamente evoluídas" do futuro estão: comunicação por telepatia mental, capacidade de voar, materializar e desmaterializar, transformar as aparências das coisas ou criar cenas ilusórias e criaturas pelo "pensamento puro", viajar a velocidades muito além de qualquer tecnologia moderna, tomar posse dos corpos dos homens da Terra; e a exposição de uma filosofia "espiritual" que está "além de todas as religiões" e que mantém a promessa de um estado onde as "inteligências avançadas" não mais serão dependentes da matéria. Todas estas são as práticas e reivindicações padrão dos feiticeiros e demônios. Uma história recente da ficção científica observa que "um aspecto persistente da visão da ficção científica é o desejo de transcender a experiência normal... através da apresentação de personagens e eventos que transgridem as condições do espaço e do tempo tal como as conhecemos". [16] Os roteiros de "Star Trek" e outras histórias de ficção científica, com seus dispositivos "científicos" futuristas, são lidos em partes como trechos da vida dos antigos santos Ortodoxos, onde as ações dos feiticeiros são descritas em uma época em que a feitiçaria ainda era uma grande parte da vida pagã. A ficção científica em geral não costuma ser muito científica, e também não é muito "futurista"; quando muito, é um regresso às origens "místicas" da ciência moderna - a ciência anterior aos séculos XVII e XVIII do "Iluminismo", que era muito mais próxima do ocultismo. A mesma história da ficção científica observa que "as raízes da ficção científica, como as próprias raízes da ciência, estão na magia e na mitologia" (Scholes e Rabkin, p. 183). As pesquisas e experimentos atuais da "parapsicologia" mostram também uma futura conexão da "ciência" com o ocultismo - um desenvolvimento com o qual a literatura de ficção-científica está em plena harmonia.
A ficção científica na União Soviética (onde é tão popular quanto no Ocidente, embora seu desenvolvimento tenha sido um pouco diferente) tem exatamente os mesmos temas que a ficção científica ocidental. Em geral, os temas "metafísicos" da ficção científica soviética (que funcionam sob o olhar vigilante de censores "materialistas") vêm da influência de escritores ocidentais ou da influência direta hindu, como no caso do escritor Ivan Efremov. O leitor da ficção científica soviética, segundo um crítico, "emerge com uma vaga capacidade de distinguir as demarcações fundamentais entre Ciência e Magia, entre cientista e feiticeiro, entre futuro e fantasia". Ficção científica tanto do Oriente quanto do Ocidente, diz o mesmo escritor, como outros aspectos da cultura contemporânea, "todos confirmam o fato de que o estágio superior do humanismo é o ocultismo". [17]
4. Quase que por sua própria natureza "futurista", a ficção científica tende a ser utópica; poucos romances ou histórias descrevem de fato uma sociedade futura perfeita, mas a maioria deles lida com a "evolução" da sociedade atual para algo superior, ou o encontro com uma civilização avançada em outro planeta, com a esperança ou a capacidade de superar os problemas de hoje e as limitações da humanidade em geral. Na ficção científica de Efremov e outras soviéticas, o próprio comunismo torna-se "cósmico" e "começa a adquirir qualidades não-materialistas", e "a civilização pós-industrial será semelhante à hindu" (Grebens, pp. 109-110). Os "seres avançados" do espaço exterior são muitas vezes dotados de qualidades do tipo "salvíficas", e as aterrissagens de naves espaciais na Terra muitas vezes anunciam eventos "apocalípticos" - geralmente a chegada de seres benevolentes para guiar os homens em seu "avanço evolucionário".
Em suma, a própria literatura de ficção científica do século XX é um sinal claro da perda dos valores cristãos e da interpretação cristã do mundo; tornou-se um poderoso veículo de difusão de uma filosofia não-cristã da vida e da história, em grande parte sob influência ocultista e oriental aberta ou dissimulada; e, num momento crucial de crise e transição da civilização humana, tem sido uma força primordial para criar a esperança e a expectativa real de "visitantes do espaço exterior" que resolverão os problemas da humanidade e conduzirão o homem a uma nova era "cósmica" de sua história. Embora pareça científica e não-religiosa, a literatura de ficção científica é, na realidade, um dos principais propagadores (em uma forma secular) da "nova consciência religiosa" que está assolando a humanidade à medida que o cristianismo se retrai.
3. O mundo e a humanidade do futuro são vistos pela ficção científica ostensivamente em termos de "projeções" das descobertas científicas atuais; na realidade, porém, essas "projeções" correspondem de maneira notável à realidade ordinária da experiência ocultista e manifestamente demoníaca ao longo dos séculos. Entre as características das criaturas "altamente evoluídas" do futuro estão: comunicação por telepatia mental, capacidade de voar, materializar e desmaterializar, transformar as aparências das coisas ou criar cenas ilusórias e criaturas pelo "pensamento puro", viajar a velocidades muito além de qualquer tecnologia moderna, tomar posse dos corpos dos homens da Terra; e a exposição de uma filosofia "espiritual" que está "além de todas as religiões" e que mantém a promessa de um estado onde as "inteligências avançadas" não mais serão dependentes da matéria. Todas estas são as práticas e reivindicações padrão dos feiticeiros e demônios. Uma história recente da ficção científica observa que "um aspecto persistente da visão da ficção científica é o desejo de transcender a experiência normal... através da apresentação de personagens e eventos que transgridem as condições do espaço e do tempo tal como as conhecemos". [16] Os roteiros de "Star Trek" e outras histórias de ficção científica, com seus dispositivos "científicos" futuristas, são lidos em partes como trechos da vida dos antigos santos Ortodoxos, onde as ações dos feiticeiros são descritas em uma época em que a feitiçaria ainda era uma grande parte da vida pagã. A ficção científica em geral não costuma ser muito científica, e também não é muito "futurista"; quando muito, é um regresso às origens "místicas" da ciência moderna - a ciência anterior aos séculos XVII e XVIII do "Iluminismo", que era muito mais próxima do ocultismo. A mesma história da ficção científica observa que "as raízes da ficção científica, como as próprias raízes da ciência, estão na magia e na mitologia" (Scholes e Rabkin, p. 183). As pesquisas e experimentos atuais da "parapsicologia" mostram também uma futura conexão da "ciência" com o ocultismo - um desenvolvimento com o qual a literatura de ficção-científica está em plena harmonia.
A ficção científica na União Soviética (onde é tão popular quanto no Ocidente, embora seu desenvolvimento tenha sido um pouco diferente) tem exatamente os mesmos temas que a ficção científica ocidental. Em geral, os temas "metafísicos" da ficção científica soviética (que funcionam sob o olhar vigilante de censores "materialistas") vêm da influência de escritores ocidentais ou da influência direta hindu, como no caso do escritor Ivan Efremov. O leitor da ficção científica soviética, segundo um crítico, "emerge com uma vaga capacidade de distinguir as demarcações fundamentais entre Ciência e Magia, entre cientista e feiticeiro, entre futuro e fantasia". Ficção científica tanto do Oriente quanto do Ocidente, diz o mesmo escritor, como outros aspectos da cultura contemporânea, "todos confirmam o fato de que o estágio superior do humanismo é o ocultismo". [17]
4. Quase que por sua própria natureza "futurista", a ficção científica tende a ser utópica; poucos romances ou histórias descrevem de fato uma sociedade futura perfeita, mas a maioria deles lida com a "evolução" da sociedade atual para algo superior, ou o encontro com uma civilização avançada em outro planeta, com a esperança ou a capacidade de superar os problemas de hoje e as limitações da humanidade em geral. Na ficção científica de Efremov e outras soviéticas, o próprio comunismo torna-se "cósmico" e "começa a adquirir qualidades não-materialistas", e "a civilização pós-industrial será semelhante à hindu" (Grebens, pp. 109-110). Os "seres avançados" do espaço exterior são muitas vezes dotados de qualidades do tipo "salvíficas", e as aterrissagens de naves espaciais na Terra muitas vezes anunciam eventos "apocalípticos" - geralmente a chegada de seres benevolentes para guiar os homens em seu "avanço evolucionário".
Em suma, a própria literatura de ficção científica do século XX é um sinal claro da perda dos valores cristãos e da interpretação cristã do mundo; tornou-se um poderoso veículo de difusão de uma filosofia não-cristã da vida e da história, em grande parte sob influência ocultista e oriental aberta ou dissimulada; e, num momento crucial de crise e transição da civilização humana, tem sido uma força primordial para criar a esperança e a expectativa real de "visitantes do espaço exterior" que resolverão os problemas da humanidade e conduzirão o homem a uma nova era "cósmica" de sua história. Embora pareça científica e não-religiosa, a literatura de ficção científica é, na realidade, um dos principais propagadores (em uma forma secular) da "nova consciência religiosa" que está assolando a humanidade à medida que o cristianismo se retrai.
Tudo isso é um pano de fundo necessário para abordar as manifestações propriamente ditas dos "Objetos Voadores Não Identificados", que estranhamente correspondem às expectativas pseudo-religiosas que têm sido despertadas no homem "pós-cristão".
Nota do blog: O capítulo "'Sinais do Céu': Um entendimento cristão Ortodoxo sobre os objetos voadores não identificados (OVNIs)" faz parte do livro "Ortodoxia e a Religião do Futuro"
do Pe. Serafim (Rose). Tendo sido publicado em publicado em português
pela Editora São Savas, optamos por remover do blog o restante do texto em questão. O livro pode ser adquirido através do site da Editora:
https://editorasaosavas.lojaintegrada.com.br/ortodoxia-e-a-religiao-do-futuro-pe-serafim-rose
Muito interessante
ResponderExcluirSou Católico Romano. Achei este material muito bom e esclarecedor, já fazia tempo que procurava algo nesse sentido.
ResponderExcluirGostei muito dessa tradução. Extremamente esclarecedora. São Serafim Rose, orai por nós diante de Deus, para que não vejamos nem acreditemos em nada que nos afasta do Senhor e da verdade. Amém.
ResponderExcluirGRATIDÃO por EXISTIRMOS Econscientes Quântico Equanimes Cosmobiologico Multidisciplinares Impermanentes Atentos e Zelosos Evoluindo a Tudo O Quê É Ascensional e HARMONIOSO a DEUS e JUSTIÇA DIVINA a NovaVidaNovaGAIATerraPiAMOR Ordem e Progresso SUSTENTAVEL a HUMANIDADE cd1Semeando e Plantando OQNUTRE as PURAS INTÉNSOES INATAS SUTIS NATURAIS e Auto-Gestao Integramente EMPÁTICO Resiliente Preventivo AutoCURATIVO de Coração Mogliano a Corações ALMAS PICS e NATIVAS ORIGINAIS onde LIVRES Respiramos cdXMelhor ALEGRES OM MANI PADME HUM SANT GERMAIN JUNTOS SOMOS AMIGOS EU SOU ARNDAH PORTAS ABERTAS NAMASTÊ.
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