1. A Epistemologia Dual
No início de sua famosa trilogia, As Tríades, escrita em defesa dos hesicastas do Monte Athos, São Gregório Palamas apresenta ao seu leitor uma questão que toca o cerne da epistemologia teológica. Esta questão, que hoje pode parecer obsoleta, parece-me, ainda se encontra no centro da nossa compreensão de Deus e da realidade criada. A questão em linhas gerais é: "O que é exigido de nós para que possamos conhecer Deus?" Além disso, "Que papel pode ter o aprendizado secular neste processo? O conhecimento das ciências naturais, da filosofia clássica e da educação secular, em geral, são apenas os pré-requisitos para tal conhecimento, ou talvez até mesmo a própria via para ele, como afirmaram os opositores de Palamas? Ou existe algum outro tipo de via para esse conhecimento, como aquele que os hesicastas teriam seguido?"
Para começar, permita-me citar algumas linhas do início de As Tríades, demonstrando a questão que Palamas foi solicitado a responder:
Ouvi dizer por certas pessoas que os monges também devem buscar a sabedoria secular, e que se eles não possuírem essa sabedoria, é-lhes impossível escapar da ignorância e das falsas opiniões, mesmo que tenham alcançado o mais elevado nível de impassibilidade (apatheia); e que não se pode adquirir perfeição e santidade sem buscar conhecimento de todos os lugares, sobretudo da cultura helênica. Esta educação ... também conduz os homens ao conhecimento de Deus, pois Deus é cognoscível apenas através da mediação de suas criaturas. Também disseram: 'Como os princípios internos desses fenômenos se encontram na Mente criadora divina e primordial, e as imagens desses princípios existem em nossa alma, somos zelosos para compreendê-los... pelos métodos da distinção, do raciocínio silogístico e da análise; assim, tanto nesta vida como depois, desejamos ser conformados à semelhança do Criador". (Tr. 1.1q)
Segundo este relato, então (um relato que representa a posição dos oponentes dos hesicastas), a perfeição na santidade, a liberdade diante da ignorância, o conhecimento de Deus, e ter a semelhança de Deus na eternidade, tudo depende do empenho na pesquisa científica e no estudo da sabedoria helênica. Não há outro caminho para o conhecimento de Deus para além daquele concedido através da ordem criada.
O monge que perguntou sobre isso a Palamas não conseguiu responder a uma teoria tão sofisticada, que, além de detalhes científicos, incluía a idéia de ter na alma humana as imagens dos logoi eternos (Palamas chamou os adeptos desta doutrina de eikonognostes; cf. Tr.1.1.20). Mas, ao mesmo tempo, o monge sabia, por sua experiência monástica, que esta posição não poderia estar correta.
A resposta inicial de Palamas ao monge foi que o seu conhecimento era um tipo diferente, um conhecimento que possuía uma certeza inabalável, e que estes lhe foram concedidos pela graça do Espírito Santo. O monge não era capaz de entrar em uma disputa dialética com seu oponente devido à sua falta de erudição, mas isso para Palamas era de pouca importância, pois o monge possuía o que Palamas chama de "sabedoria indisputável" (sophia anamphilektos; cf. Tr. 2.1.8 ) concedida a ele pelo Espírito Santo. Afinal, com uma disputa dialética racional não se obtém uma verdade real, pois - como diz Palamas em seu famoso ditado - "todo argumento disputa com outro argumento" (logo palaiei pas logos; veja Tr. 1.1.1), e não há fim para essa troca de argumentos. Por outro lado, o conhecimento concedido pelo Espírito Santo estabelece o coração, o homem interior, na verdade (como testemunha a Epístola aos Hebreus; veja Heb. 13:9 e Tr. 1.1.1). Tal conhecimento permanece inabalável e não pode sujeitar-se a uma argumentação racional. É esse conhecimento inabalável estabelecido pelo Espírito Santo que São Gregório Palamas chama de "sabedoria indisputável". Palamas também é conhecido por sua defesa do método demonstrativo - ou apodeiktikos - na teologia (veja Yangazoglou, 1996).
Muitos dos Padres Gregos experimentaram uma relação intensamente ambivalente com as ciências naturais e com o aprendizado helênico clássico, e Palamas não é uma exceção a essa regra; pode-se notar isso, por exemplo, comparando seus 150 Capítulos com As Tríades. A chave para entender este problema hermenêutico enganosamente simples foi apontada pelo falecido professor de Teologia Patrística, Panagiotes Chrestou, que há mais de meio século introduziu ao mundo acadêmico o conceito do conhecimento duplo ou epistemologia dual dos Padres Bizantinos (Chrestou,1977, pp.153-163; isto foi posteriormente endossado e desenvolvido por Nikos Matsoukas em seu Teologia Dogmática e Credal de vários volumes). Os bizantinos examinaram a realidade através de dois tipos diferentes de lentes epistemológicas: uma via científica ou (talvez) filosófica para a ordem criada e uma via espiritual ou teológica para o âmbito divino e incriado. Os Padres poderiam usar essas duas vias, mas sem nunca fundi-las (Matsoukas, 1990, pp.137-180). O próprio Palamas é explícito sobre isso em As Tríades (1.3.14), onde ele contrasta o conhecimento das coisas da era atual com o conhecimento da era-por-vir escatológica, tão profundamente valorizada pelos monges Athonitas: "O fim que está diante de nós consiste nas coisas boas futuras prometidas por Deus, a adoção dos filhos, a deificação e também a revelação, aquisição e desfrute das riquezas celestiais. Ao mesmo tempo, sabemos que o conhecimento adquirido através do aprendizado secular atinge sua consumação juntamente com a era atual" (Tr. 1.3.14).
No Ocidente Medieval, no entanto, as coisas pareciam ser bem diferentes. Uma distinção assim tão clara não era algo que os homens medievais das primeiras universidades apreciavam. Embora talvez sujeitas à teologia, as ciências naturais e a filosofia eram indispensáveis na busca da verdade e perfeição, e mesmo da vida eterna, como sugere o texto acima de Palamas (veja Drakopoulos, 1987, pp.198-214; Lubac, 1998, pp.40-55).
Os problemas causados por essa relação medieval entre ciência, filosofia e religião, tanto nos círculos científicos como religiosos, desde a revolução copernicana em diante, são bem conhecidos. Embora o panorama atual tenha mudado, fenômenos como o Criacionismo da Terra Jovem apoiado por cristãos fundamentalistas Protestantes e os militantes ataques semi-científicos contra o cristianismo de alguns representantes do fundamentalismo ateu são apenas subprodutos modernos desse antigo problema epistemológico (veja McGrath, 2010a, pp.77-92; McGrath, 2010b, pp. 17-41).
2. São Silvano, o Athonita
Permita-me neste ponto introduzir outro santo da Montanha Santa nesta discussão: São Silvano, o Athonita. Um camponês russo que se tornou monge na virada do século XX, São Silvano foi alguém cuja vida e escritos são um testemunho da sabedoria indisputável das Tríades de Palamas. São Silvano poderia ser chamado de um teólogo do Espírito Santo e sua "epistemologia teológica" aponta precisamente para além de qualquer conhecimento secular. Em seu estilo muito simples, São Silvano consegue expressar questões complexas em poucas palavras, como ele faz neste extrato acerca da epistemologia dual: "As coisas desta terra podemos aprender com a mente, mas o conhecimento de Deus e de todos os assuntos celestiais vem apenas através do Espírito Santo, e não pode ser aprendido meramente com a mente" (Sakharov, 1991, p.290).
É muito importante compreender esta simples afirmação de São Silvano, se quisermos estabelecer uma epistemologia teológica cristã Ortodoxa; e especialmente se quisermos buscar um verdadeiro conhecimento de Deus: Coisas terrenas são aprendidas com a mente; coisas pertencentes a Deus somente através do Espírito Santo. São Silvano é inflexível neste ponto: Deus não pode ser conhecido através da ordem criada, como os Barlaamitas quereriam (Tr. 1.1.q). Deus só pode ser conhecido pelo e no Espírito Santo. A contemplação da natureza ou o estudo das Escrituras ou dos Padres da Igreja pode funcionar como um impulso para o conhecimento de Deus, mas como ele diz: "Há uma grande distinção entre simplesmente crer que Deus existe, vê-lo na natureza ou nas Escrituras, e conhecer o Senhor pelo Espírito Santo" (Sakharov, 1991, p.301). São Silvano é claro: "Podemos dizer que podemos falar de Deus somente na medida em que conhecemos a graça do Espírito Santo" (Sakharov, 1991, p.358). E outra vez ele diz: "O Senhor é conhecido no Espírito Santo, e o Espírito Santo permeia todo o homem - alma, mente e corpo" (Sakharov, 1991, p.353). Consequentemente, segundo o ensinamento de São Silvano, não pode haver epistemologia teológica fora da revelação pelo Espírito Santo.
Neste contexto, São Silvano exemplifica um homem santo, que possuía o verdadeiro conhecimento de Deus, mas que claramente não tinha nenhum conhecimento científico ou aprendizagem clássica; temos outros exemplos semelhantes nos seguintes santos: João Batista, Estêvão Protomártir, Simeão Estilita, Serafim de Sarov, os Doze Apóstolos, e por fim o próprio Cristo. Palamas destaca ainda o fato de que São João Batista não conhecia nem mesmo as Sagradas Escrituras, e que Cristo teria ensinado aos seus discípulos equações matemáticas, dialética, física e astronomia se ele tivesse considerado estas coisas como o verdadeiro caminho epistemológico para o conhecimento de Deus (Tr. 1.1.4-5; Sakharov, 1991, pp.291, 357). Palamas considera a sabedoria secular em uma veia muito paulina como sabedoria tornada "loucura" por Deus, como sabedoria meramente natural e "psíquica" que não pode obter a qualidade de sabedoria "espiritual" (Tr. 1.1.5.; 1. Cor. 1:18-25, Rom. 1:22 ). Palamas aceita-a como um dom natural de Deus, mas nada além disso. Ela não pode tomar o lugar do dom da graça incriada de Deus (Tr. 1.1.22 ).
Palamas é também muito cauteloso com a teologia apofática. Ele mantém que o Deus invisível é visto por aqueles que purificaram seus corações "não pela percepção sensorial ou pela intelecção ou pela via da negação, mas em virtude de um certo poder inexprimível" e "espiritualmente" (Tr. 1.3.30). Atribuir noções apofáticas a Deus na teologia ou (se o apofatismo é entendido como parte de uma ascensão espiritual, então) o abandono de tudo o que é criado, até mesmo a própria percepção sensorial, não são em si mesmos conhecimento de Deus, muito menos união com Deus. É o que vem depois do apofático que importa, ou seja, "a participação nas coisas divinas, sua doação e recepção, ao invés de sua negação", como diz Palamas (Tr. 1.3.18). A cautela de Palamas é importante para nós hoje, pois tendemos a pensar na teologia, e às vezes até na vida espiritual, principalmente como uma preocupação intelectual. Seu comentário de uma homilia festal acerta o cerne da questão: "Dizer algo sobre Deus não é o mesmo do que encontrar-se com Deus" (Homilia 53; em Veniamin, 2009, p. 437).
São Sofrônio de Essex e São Silvano o Atonita |
3. O Método Supremo para o Conhecimento de Deus
Qual, então, é o "método epistemológico" que tanto Palamas como Silvano aprovariam? Ambos consideram apenas um só caminho efetivo para o conhecimento de Deus, ou seja, que existe apenas um só método epistemológico que pode levar ao conhecimento real de Deus, e este é uma vida de acordo com os mandamentos do Evangelho, uma vida que envolve arrependimento e auto-sacrifício, e que leva à participação na verdadeira vida do próprio Deus. Escreve Palamas:
Aquele que melhora sua vida ao longo do tempo, de acordo com os mandamentos de nossos teólogos [das Escrituras], se enche de sabedoria divina, e se torna verdadeiramente uma imagem e semelhança de Deus. Isto ele realiza somente através da observância dos mandamentos do Evangelho (Tr. 1.1.4 ).
Palamas reforça sua posição invocando a autoridade de Dionísio, o Areopagita, para o qual a união com Deus, que implica conhecimento existencial Dele, é possível apenas através do "amor e pondo em prática os veneráveis mandamentos" (Eccl. hier. 2, PG 3, 392A). São Silvano se junta a eles ao afirmar: "Podemos estudar tanto quanto quisermos, mas ainda não chegaremos a conhecer o Senhor, a menos que vivamos segundo os Seus mandamentos, pois o Senhor não se faz conhecido através do aprendizado, mas pelo Espírito Santo" (Sakharov, 1991, p.354).
Seria impossível aqui descrever em detalhes todo o conteúdo do programa que os mandamentos evangélicos envolvem, mas vou me referir brevemente a ele, através de São Silvano. Em geral, o caminho de São Silvano é o "fardo leve" dos Evangelhos e ele coloca muito pouca ênfase em feitos ascéticos, como jejuns ou prostrações, especialmente quando separados da obediência, pois estes podem simplesmente estimular a vanglória (Sakharov, 1991, p.422). Ao invés disso, ele observa:
Não precisamos de riqueza ou aprendizado para conhecer o Senhor - temos simplesmente de ser obedientes e sóbrios, ter um espírito humilde e amar os nossos próximos. O Senhor amará uma alma como esta e por Sua própria vontade se manifestará a ela... (Sakharov, 1991, p.354).
Mas para São Silvano há ainda mais um passo para o conhecimento de Deus. A seguinte história da década de 1930 nos dá a diretriz suprema. O então jovem hierodiácono Sofrônio perguntou ao Ancião Silvano qual era, em poucas palavras, o conteúdo do Novo Testamento. A resposta de São Silvano foi sucinta: "Todo o conteúdo do Novo Testamento está incluído nestas três palavras: amai a vossos inimigos" (comunicação pessoal: Nicholas Sakharov). E de fato, em seus escritos, Silvano vincula esse princípio à nossa busca epistemológica: "O Espírito Santo é amor, e Ele concede à alma força para amar os seus inimigos. E aquele que não ama seus inimigos não conhece Deus" (Sakharov, 1991, p.105).
Os indicadores do verdadeiro caminho, então, segundo São Silvano, são obediência, humildade e amor aos seus inimigos. Ao longo de seus escritos, ele também fornece orientações de como discernir se o conhecimento espiritual que possamos ter recebido é verdadeiramente concedido pelo Espírito Santo ou não. Os dois sinais mais importantes da experiência genuína do Espírito Santo, me parece, são a paz e a alegria, que muitas vezes são vistas como as principais características do reino escatológico de Deus, tanto no Novo Testamento (veja, por exemplo, Jo 17:13, 14:27, Rm 14:17) como nos Padres da Igreja (veja, por exemplo, Ambigua 7 de São Máximo o Confessor, PG 91, 1088-9). Palamas acrescenta a estes uma série de outros elementos distintivos para discernir a verdade do erro ou da ilusão, como por exemplo: "desprezar a glória humana, o desejo pelas coisas celestiais, o apaziguamento dos pensamentos, o descanso espiritual (alegria, paz), a humildade, o acalmar dos prazeres e das paixões, e uma excelente disposição da alma" (Tr. 1.3.48). E se as coisas derem errado, São Silvano dá o aviso: "O inimigo oferece a doçura da alma misturada com a autosatisfação vaidosa, e assim a presença do engano se torna conhecida" (Sakharov, 1991, p.444).
Por fim, se a sabedoria deste mundo é vista como "loucura" por São Paulo e São Gregório Palamas, então o caminho da cruz, o caminho da humildade e do amor aos nossos inimigos, que são "loucura" para os sábios deste mundo, tornam-se, na realidade, o próprio método epistemológico para conhecer o "objeto" último do conhecimento, Deus. Este é, se assim preferir, um método "heurístico" que requer um envolvimento total do conhecedor no processo de conhecer a Deus; um processo, no final do qual Deus se manifesta ao buscador do conhecimento em um encontro absolutamente pessoal.
Concluindo, gostaria de fazer a seguinte proposta sugestiva. Hoje todos nós desejamos falar em termos de categorias ontológicas. Uma pessoa filosoficamente orientada teria se oposto a introduzir categorias morais na epistemologia, como eu fiz aqui; ao passo que um moralista poderia reagir à minha leve filosofização, ao falar do conhecimento de Deus. Parece-me, então, que o verdadeiro problema reside precisamente no fato de que nós, nos meios teológicos modernos, temos provocado uma cisão entre a ética e a epistemologia, entre a vida espiritual e a teologia, e ao fazermos isso, temos privado ambas de seus fundamentos ontológicos. Se quisermos conceder-lhes seu verdadeiro valor ontológico, nós, parece-me, precisamos de reuni-los para despertar nossa "consciência dogmática" (Sakharov, 1991, pp.184-192), numa busca que nos leva através da "loucura" da cruz à indisputável sabedoria do Espírito Santo de Cristo.
The Indisputable Wisdom of the Holy Spirit escrito pelo Hieromonge Melquisedeque
Obras citadas
Chrestou, Panagiotes K., 1977, “Double Knowledge according to Gregory Palamas”, em Theological Inquieries 3 [em grego], Thessaloniki: The Patriarchal institute for Patristic Studies (o artigo foi publicado pela primeira vez em 1963), pp.153-163.
Drakopoulos, Panagiotes, 1987, The Middle Ages: Greek and Western [em grego], Athens: Epopteia Publications, segunda edição.
Gendle, Nicholas, (trad.),1983, Gregory Palamas: The Triads, com introdução de J. Meyendorff e prefácio de J. Pelikan, New York, Ramsey, Toronto: Paulist Press.
Lubac, Henri de, 1998, Medieval Exegesis: The Four Senses of Scripture,vol. 1, traduzido por M. Sebanc, Edinburgh: T&T Clark Ltd (edição original francesa 1959).
Lubac, Henri de, 1998, Medieval Exegesis: The Four Senses of Scripture,vol. 1, traduzido por M. Sebanc, Edinburgh: T&T Clark Ltd (edição original francesa 1959).
Matsoukas, Nikos, 1990, Dogmatic and Creedal Theology: An introduction to Theological Epistemology [em grego], Thessaloniki: Pournaras Publications, segunda edição.
McGrath, Alister E., 2010a, Mere Theology: Christian Faith and the Discipleship of the Mind, London: SPCK.
—. 2010b, Science and Religion: A New introduction, Chichester: Wiley-Blackwell, segunda edição.
Meyendorff, Jean, 1973, Grégoire Palamas: Défense des saints hésychastes, com intro., texto crítico, trad. francesa e ntoas, vols 1 e 2, Louvain: Spicilegium Sacrum Lovaniense, segunda edição. [Aqui abreviado como ‘Tr.’]
Sakharov, Archimandrite Sophrony, 1991, Saint Silouan the Athonite, trad. do russo por R. Edmonds, Essex: Stavropegic Monastery of St. John the Baptist (ed original russa 1952).
Veniamin, Christopher, 2009, Saint Gregory Palamas: The Homilies, com intro., trad. inglesa e notas, Waymart, Pennsylvania: Mount Thabor Publishing.
Yangazoglou, Stavros, 1996, “Philosophy and Theology: The Demonstrative Method in the Theology of St. Gregory Palamas”, em The Greek Orthodox Theological Review 41, 1-18.
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